30 de dezembro de 2008

Clima de festas acabando...e uma possibilidade de recomeçar chegando

Depois do Natal

Frente ao pinheiro iluminado
Rodeada de presentes
Penso se aquela família
Esteve de fato presente
Ao longo do ano que passou


Não adianta fingir
A reunião é anual
Quanto tempo passei sem ver esses rostos?
Não os busquei ou não fui buscada?
Acho que um pouco dos dois..


Todos estão cheios da ceia
Todos querem ir embora
E o fazem...


Até o ano que vem
Quando, apesar de ser Natal,
Colocaremos nossas máscaras
Nos encheremos de espírito natalino
E brindaremos unidos


Não levem esse poema à mal...só gostaria que todo dia fosse Natal...e mais momentos seriam belos como essa foto...



Feliz 2009 à todos..!

9 de dezembro de 2008

Achei esse poema perdido no meu caderno...levemente revoltado rs

Porta afora

Então vai
Saia de perto de mim
Pegue a mala
E jogue todas as suas crenças
Todo o seu conhecimento
Tudo o que você tanto preza
Lá dentro

Então vai
Ande e não olhe pra trás
Eu não vou estar na janela
Muito menos atrás de você
Se você só quer saber de si mesmo
Que culpa tenho eu
Agora, só me resta esquecer

Então vai
Não me olhe desse jeito
Não me peça pra voltar
Eu não quero saber
Para onde você vai
Não me telefone hoje
Eu não vou atender

Então vai
Feche a porta quando sair
Deixe a chave que eu tranco depois
Você não vai mais entrar
Sem pedir licença
Como fez com o meu coração
Saia logo, que eu quero recomeçar a viver.

3 de dezembro de 2008

O amor tem várias formas...e não vivemos sem ele

Essencial

Odeio quando me vejo obrigada
A usar esse adjetivo
Contudo, não consigo descrever-te
Sem usá-la
Por que você fez isso?
Por que se tornou o que eu mais preciso?
Odeio não sentir raiva de você
Sinto raiva de mim
E por instantes me odeio
Poucos minutos, mas me odeio
E queria nunca ter conhecido você
Assim continuaria para sempre crendo
Que amar é sofrer, que amar é perder
Malditos olhos que abriram os meus!
Agora o que vou fazer?
Só me resta te amar...e isso me faz sorrir.

27 de novembro de 2008

Situação que nos faz pensar: "o que eu estou fazendo aqui?"

Dispersa

O branco das paredes
Envolve-me
Apaga-me
E transforma
A pessoa
Em um par de olhos
Que não piscam
Que não param
E se movem
Buscando, ironicamente,
Serem vistos.

17 de novembro de 2008

Versos que se encontram...mesmo estando tão distantes

O condor e a poetisa

Voa, condor amigo
E vem me contar
Seus amores e desamores
Que te dou uma canção de ninar

Voa, condor amigo
E vem me mostrar
Sua amizade, tão breve
Porém tão verdadeira

Vai, poeta querido
Transforma em palavra escrita
O que seu coração
Diz enquanto bate tão forte

Vai, poeta querido
Conversa comigo
Dê-me um sorriso
Por mais que você não o veja

Carol Porne

Grato, alma Poetisa! Sempre grato
Por tua maneira sincera de ser...
Sempre a amiga dos versos doces
Colhidos em lagos sagrados...

Conto-te meus amores e desamores
Sabido que em ti encontro
O mais terno repouso
Ao coração errante moço...

Grato, alma poetisa! Sempre grato
Aos carinhos e risos legados
A este condor amigo, sempre contigo
Nas preces infinitas, e saudades...
Agnaldo Tavares

9 de novembro de 2008

Inspiração de tarde de domingo

Fora de foco

No centro da cidade espero
Perdida a ajuda
Que não vem
Não chega nunca
E, assim,
Sem entender
Sem nada perceber
Altero a imagem
A paisagem geral
Não pertenço a este lugar
Gostaria, mas não pertenço
Se um dia farei parte disso?
Não sei se tenho o que é preciso
Nem sei o que preciso
Ou tenho
Não preciso do que tenho?
Preciso...preciso do impreciso
E isso eu, certamente, já tenho
Nas minhas linhas rabiscadas
Borradas de tinta, poeira
Batom e lágrimas.

2 de novembro de 2008

Ainda sob efeito da paixão...rs

Romântica

Os calendários me dizem
Que uma nova estação chegou
Mas nem precisavam

O sol ressurgiu
As nuvens dissiparam
O tempo aqueceu
E as flores
- nem tive tempo de reparar nas flores -
Provavelmente já desabrocharam

Sinto-me um ser estranho
Nessa imensidão cinza
E apressada

Quem repararia no sol
Ou nas flores
Com tantos trabalhos, prazos
Compromissos?

Sinto-me um ser estranho
Dotada da bênção
De enxergar o chegar
Da primavera.

25 de outubro de 2008

Centésimo post em homenagem a um certo alguém

Bom dia amor..!

No escuro te procuro
E não encontro
Finalmente descubro
Que você está no coração

A janela permanece fechada
Não quero sair da cama
Começo a fechar os olhos
E toca o celular

Não perco mais meu tempo
Amaldiçoando meu despertador
Saio da cama
E leio

Que o dia está lindo lá fora
Que a saudade terá fim
Que a tarde certamente
O terei perto de mim
Que o amor só cresce
Que a vida se alegra
E esse dia que começa
Será excelente
Repleto de sorrisos
Beijos, piadas
Abraços, passeios de mãos dadas
E quedas, para não perder o costume

Respondo a mensagem
E levanto pensando
No quanto eu preciso
Do seu amor para me levantar
Da cama, do tombo na escada
Levantar minha vida.


Preciso dizer o quanto eu amo esse chato?
Acho que não...

23 de outubro de 2008

"São dois olhos, dois ouvidos mas a boca é uma só...e fala..!"

Boatos

Escolho
Recorto
Remonto
E entendo
Construo
Destruo
Invento
E aumento
Falo
Irrito
Simpatizo
Com o outro

Toda vizinha fofoqueira
Passa simulacros no pão
Quente, sem queimar a língua.

O título é um trecho da música Vox Populi, da Ana Carolina.
E domingo o MinhaPenna completa um ano de vida...!

16 de outubro de 2008

O que é estar em trânsito?

São Paulo, ônibus, 18h

Mobilidade
No cotidiano
No caos da cidade
Possível?
Não de fato
Mas de pensamento

Uma garota pensa na vida
Com o som alto em seus fones
Um rapaz pensa na vida
Enquanto olha o semáforo avermelhar
Uma senhora pensa na vida
E folheia a revista de fofocas
Um menino pensa na vida
E no que quer de presente de Natal

No fundo, todos se movem
Na imobilidade do espaço
Fazem fluir as idéias
E todos se fecham
Nesse inconsciente coletivo
Cada um com o seu
Contudo todos com o mesmo.

13 de outubro de 2008

O corpo trabalha em função de um pequeno órgão

Dor e sentido

Pernas doloridas
Cabeça latejante
Mãos fracas
Joelhos que bambeiam
Olhos lacrimejam
Só me falta dor de dente...

Contudo, o coração
Atrevido em suas batidas
Incessantes
Faz com que eu continue
Sem nada sentir

Tão preocupado que está
Em dilatar minhas pupilas
Suas minhas mãos
De unhas roídas
Que não tem vergonha ou receio
De procurar nas suas
Descanso para essas dores
Da longa caminhada em busca de alegria
Em busca de você.

11 de outubro de 2008

Condenada, absolvida...

Réu no tribunal

A culpa é sua
Totalmente sua

Que não me viu passar
Que não prestou atenção
Que falou ou deixou de falar
Que ouviu o coração

A culpa é sua
Totalmente sua

Que não leu
Que esqueceu
Que não perguntou
Perdeu. Ficou

A culpa é sua
Totalmente sua

Que não me entendeu
Que respirou
Que se meteu
E não se encantou

Agora, a defesa com a palavra...

Quero, a partir desse momento,
Assumir a culpa
De todas as acusações
Que me foram feitas
Prendam-me
E levem-me daqui!
Pois, se é para ser presa,
Prefiro em grades reais
Não nas da consciência.

Nessa semana prometo que me redimirei com os blogs amigos... responderei os comentários atrasados ok? rs
Saudades de todos vcs...!

6 de outubro de 2008

Atarefada até não poder mais...precisando de um tempo só pra mim

Robô mercadológico

Linhas
Mais linhas
Outra linha

Pula linha?
Não, fica
Escreve
Produz
Faz
Redige
Pense cada vez mais
Redija cada vez mais
Faça cada vez mais
E cada vez melhor

Pois a concorrência é grande
O mercado, monstro
E você tem que ser
O melhor

Desculpe, mas eu quero ser o melhor
Por mim mesmo
Que se exploda o mercado!
Deixe-me a utopia
A paz e a poesia.

27 de setembro de 2008

Acho que rejuvenesci ao longo desses dias...rs

Adolescência tardia

Olhos nos olhos
Meus
No espelho do meu quarto
Cabelo, maquiagem
Roupas...que roupas?
Preocupações idiotas...

Olhos nos olhos
Teus
Na conversa de palavras
Tão medidas
Nos segredos partilhados
Papos fúteis...

Olhos nos olhos
Seus
Que me olham de volta
Ou será que não?
Coração que bate acelerado
Paixão boba...

Maldita hora
Que resolvi ser adolescente
Esquecer os problemas
E ver tudo excessivamente rosa!
...ou terá sido melhor assim?

20 de setembro de 2008

É superando momentos como estes que nos tornamos fortes

Fraquezas

Andando sem rumo certo
Falando sozinha
Pergunto se um dia
Realmente consegui
Fazer a diferença

Minha garganta coça
Não sabe se quer gritar
Chorar
Ou resmungar baixinho

Preciso de um copo d'água
Na verdade, dois
Um para beber, com açúcar
Outro para jogar na sua cara
Como nos filmes antigos

Sim, pode ser coisa de momento
Essas dores na alma
Que toda mulher tem

Contudo, hoje não sei
Se quando te ver
Vou te reconhecer.

13 de setembro de 2008

A base está dada...cabe a cada um construir sobre ela

Muito mais do que quatro elementos

Na terra encontro a paz
Tão buscada
Para continuar

A água me inspira
Me faz pensar
Em fatos ao acaso

No ar, o desafio
Mas também a alegria
De se sentir vivo

E o fogo, que se acende
E também se vai
Deixando vestígios

Para compor uma vida
Ou apenas um dia
Existem ingredientes diversos

Cabe a cada um pesá-los
E adicioná-los, de forma que o tempo
Tenha tempero e deixe saudade.

Ganhei o Prêmio Dardos da Bella...! Obrigada flor!
Conforme o combinado, já te adicionei nos meus Escritos Interessantes...e repasso este prêmio a todos que fazem parte dessa lista!

10 de setembro de 2008

A vida quer correr...eu também quero

Elle presse pour vivre

A caneta que não quer escrever
O tempo que não quer passar
O dia que não quer chegar
A amiga que não vem te ver
O silêncio que só quer calar
O coração que só quer bater
A vida que não quer esperar
A garota que só quer viver.


Título por Dyane Priscila, ma cherie amie...!
Queridos, desculpem-me pelo sumiço repentino...sabem como é, faculdade, emprego novo (:D)... estou respondendo os comentários aos poucos ok?
Beijos mil...!

1 de setembro de 2008

Tempo passando...começa um novo mês

Contempo

Mais uma vez
Sem perceber
Olho para o relógio
E o ponteiro dos segundos
Sutilmente
Coloca um sorriso em meu rosto

O tempo está passando
E esta passagem tão evitada
Por tantas pessoas
Desmancha
Meu sério semblante

O tempo passa
Simplesmente se vai
Vai buscar
Minha tranquilidade...

27 de agosto de 2008

Perdida dentro de mim

Poema de um autor fantasma

Não quero falar
Não quero saber
Não quero esquecer
Não quero sentir
Não quero pedir
Não quero achar
Não quero pensar

E não quero ler esse poema
Não quero olhar no espelho
E nada enxergar
Afinal, o vazio que tomou conta de mim
Fez com que eu
Não mais existisse.

22 de agosto de 2008

Sol e chuva...arco-íris de poesia...!

Claras gotas de poesia

Água que vem do alto
Para purificar
Para nos fazer
Pensar
Para mudar o dia

Luz, no entre-nuvens
Entra em meus olhos
E reflete a beleza
De um novo dia
Que se abre, tão oportuno

As idéias surgem completas
As palavras vem
Com facilidade incrível
Pois, de todas as poesias
A mais bela
É a própria vida.

17 de agosto de 2008

As nossas diferenças que são a beleza desse mundo...!

Meu jeito, tuas maneiras

Meu modo de olhar
É diferente do seu
Uma nuvem pode ser seu sonho
Mas não o meu
Em um lugar calmo
Você boceja e dorme
E eu?
Não agimos da mesma forma
Pertencemos ao mesmo mundo
Mas não temos igual memória
Cada qual com seus valores
Eu com os meus, ele e os dele

Contudo, inventaram a conversa
A discussão jamais cessa
Enquanto os olhares
Não se fundem
Ou se separam de uma vez por todas.

15 de agosto de 2008

E os aniversários continuam...hoje o poema é seu, Cá..!

Oi Cá!

Uma palavra
Ou melhor, duas
Que mudam o dia

Com tão pouco
Expressa-se a amizade
A porta é aberta
E começa a conversa

Tudo é assunto
Risada não falta
E, claro,
Muitos doces para acompanhar

Duas palavras
Um grande sorriso
E uma história pra contar
Umas vezes com citações de Friends
Outras vezes...também

Pessoa bela e sincera
Dona de um coração grande
Com espaço para todos os amigos
Agradeço a Deus por ser uma delas!



Happy birthday Carol...!

Today is your day, enjoy it...!

Do you now there are no pictures of us 2gether?! Let's solve this problem today ok?

13 de agosto de 2008

Homenagem ao aniversariante do dia, meu pai...!

Voz do coração

Ruídos vem me incomodar
Unem-se para atrapalhar
Brigo com o meu mundo
Espero respostas, mas
Não encontro e me sinto


Ouço sua voz filha

Medos não se cansam de chegar
E, para piorar, não sei contra quem
Lutar
Hoje vou mudar
Ouço alguém me guiar
Rio

Pode confiar, filha
Atenta você consegue
Inteligência você tem

De onde vem essa voz que só meu coração
Ouve?

Medito as possibilidades
Uso a logística herdada
No carro e em casa
De Guarulhos, para vocês:
O melhor pai do mundo !

10 de agosto de 2008

Aprendendo a escrever - parte II

Afundando no rio

Sua vida era sem graça
Suas amizades estavam gastas
Era como se tudo estivesse
Afundando no rio

Um desejo tinha
Mas como conseguiria?
Seu sonho, certamente, acabaria
Afundando no rio

Naquela tarde se encheu de coragem
Olhou para seu reflexo no espelho
E disse que nunca mais seria alguém
Afundando no rio

Encontrou a rua e o galpão
Onde o grupo de alfabetização para adultos
Resgatava vidas que estavam
Afundando no rio

Aprendeu a ler e a escrever
E ao velho RG
Que dizia “não alfabetizado”
Amarrou uma pedra
E o assistiu
Afundando no rio
Junto com todo o seu passado.

8 de agosto de 2008

Aprendendo a escrever - parte I

Um simples desejo

Cresceu no campo
Com flores e árvores
A coroar seu caminho

Tornou-se bela mulher
Casou-se de véu e grinalda

Mudou-se para um belo sítio
Casa grande de paredes brancas
Pintadas de pouca paz

Seu coração ainda não estava totalmente
Feliz

Seu marido, um homem importante
Carinhoso e trabalhador
Um pouco nervoso
Mas quem não é?

Um dia ele teve uma idéia
Que mudaria a vida deles
Para sempre

Transformou a bela varanda do sítio
Em uma sala de aula
Trouxe um professor
E foram ensinadas as primeiras letras
Para ele e para os que com ele trabalhavam

Ela não conseguia esconder
Sua vontade de saber ler
De se fazer entender
De poder escrever

Mas não podia
Chegava até a porta da varanda
Com uma bandeja nas mãos
Servia o lanche
E voltava para dentro de casa

Aquilo a consumia dia após dia...

Hoje, porém tudo se fez novo
Seu marido já está com Deus
E ela agora mora na cidade
Vai todos os dias a um grupo de alfabetização de adultos
E ali se encaixa, se sente bem

Já sabe ler e escrever
Conta sua história sem medo
De errar ou se engasgar
E continua trazendo
A bandeja do lanche
Para suas colegas de classe.

4 de agosto de 2008

Olhando para trás...

Baú de memórias

A porta emperra
Não quer abrir
E me deixar ver
O que eu quis esconder

A garganta coça
Incomoda
Vou absorvendo este ar
Nostálgico

Fotos, cartas
Papéis sem fim
Uma boneca bailarina
Uma flor
Que arranquei do jardim

A náusea das lembranças
Toma conta de mim

Enfim
Fecho a porta
Viro as costas
E sigo minha vida
Como se o passado
Jamais houvesse passado

Mas passou, ficou
E ajudou a formar
O que sou hoje

Por mais que eu não queira...

31 de julho de 2008

Poesia típica de fim de férias...rs

Não-vontade

Não sei como começar
Nem sei onde chegará
Este poema, ou melhor,
Este monte de versos empilhados
Sem sentido algum
Ou terão significado?
Não sei
Nem jamais saberei
Acordei sem domir
Sem sonhar
Não estou mal-humorada
Estou preguiçosa
Deitada na cama até agora
Rabiscando letras
Sem significado
Algum dia farão sentido?
Não sei
Meu conhecimento limitado
Por essa não-vontade
De fazer qualquer coisa
Impede-me
Segura-me
E cada vez mais
Eu me deixo prender
Perder
Entre cobertores e travesseiros
Hoje não quero nada
Nada mesmo
Cansei de empilhar versos
Que não combinam
Ou será que eles fazem sentido?

27 de julho de 2008

Um pouco de mim, um pouco de todos nós

Simplesmente

Querer amor
Sentir dor
Falar, pensar
Agir...nem sempre

Começar, recomeçar
E fazer tudo de novo
Construir, derrubar
E querer voltar no tempo

Parar no sinal vermelho - ou não
Cantar alto no chuveiro

Sentir que o fim se aproxima
E correr para o outro lado
Ou pelo menos tentar

Pequenas coisas
Que nos formam
Compondo minuciosamente
Nosso coração
Nossa mente
Simplesmente.

24 de julho de 2008

Uma brisa leve toca meu rosto

Catavento

A vida é um grande círculo
Tudo que vai um dia volta
Tudo que sobe, uma hora cai
Puxados pela gravidade
Do coração que sente falta
De um braço para se abraçar
De um ouvido para te escutar
De uma luz para se achar

Quero sempre ser
Levada por esse vento
Que surge não sei de onde
E leva-me a outros lugares
Muitas vezes, dentro de mim.

20 de julho de 2008

Sentindo-me um pouco só...e testando um novo design!

Cobertor

C
O
B
E
R
T
O
Rolo pela cama. Sinto frio...
A saudade é O pior cobertor.

14 de julho de 2008

Tudo de novo...mais uma vez...

Cronômetro

Aperto o botão
E fito o visor
Tantos números
Tantos minutos
Tantos segundos
Gastos em mentiras
Em máscaras
Em uma vida, muitas vezes,
Insensata

Zero o cronômetro
Os números se apagam
Uma infinidade de zeros
Invade o mostrador

Pronto, já posso recomeçar a viver...

12 de julho de 2008

Um poema leve..........................

Suspiro

O ar entra por minhas narinas
E inunda
Todo o meu corpo
Toda a minha mente
Todo o meu ser

O ar preenche
Os espaços vazios
Os espaços aflitos
E os apaixonados também

O ar, enfim,
Sai devagar
Relaxando
E nos fazendo novamente
Voltar à razão

O ar se vai
Mas a paz
Essa permanece.

9 de julho de 2008

Perdoar é difícil, mas também é dádiva

Segunda chance


Outro dia
Poderei voltar
E terei a segunda chance
Que preciso
Para conquistar

Que bom saber
Que outra chance ainda há
Pois se não houvesse
Por mais triste que estivesse
De nada iria adiantar

Lágrimas não mudam fatos
Gritos não apagam histórias
Vidas não voltam no tempo

E antes que penses que me arrependo
Do que fiz ou não
Esclareço nesse momento
Que os versos que escrevo
Não são de dor ou lamento

São versos de alguém
Que sabe apagar o passado
E continuar meu caminho
Mas que não quer ir sozinho

E para isso
É preciso saber
Dar outra chance a alguém.

6 de julho de 2008

Nada como olhar o mar...

Praia

Quanta educação
Tem a onda
Que não se cansa
De cumprimentar
A areia macia

Quanto amor
Tem meu coração
Que não se cansa
De querer
O seu.

4 de julho de 2008

A falta de inspiração também inspira... confuso não?! rs

Queria escrever um poema

Sentada
A página em branco
Me incomoda
A caneta dá voltas sobre a mesa
O pensamento também

Levanto-me
Tomo um copo d'água
A folha de papel continua lá
Branca

Fito-a desesperada
Como se esperasse
Palavras surgidas do nada

Contudo, nada acontece
Ela permanece limpa
Eu persisto um pouco mais
E nada
Absolutamente nada
(o absoluto é algo tão grande, me dá medo)

Olho ao meu redor
E não acho respostas
Olho novamente para o papel
E ele me olha de volta
Com aquele olhar vago
De quem não tem conteúdo algum

Resolvo enfim dormir
Mas em cima da folha
Para que, caso as idéias ressurjam,
Caiam dos meus sonhos
E preencham essas linhas.

29 de junho de 2008

Infelizmente, o coração não entende o conceito de relógio...

Horas

Uma hora eu fico
Sentada pensando em você


Duas horas se vão
Com o pensamento longe...


Três horas esperando
O momento de te encontrar


Quatro horas...já?
Acho que cochilei e sonhei contigo


Cinco horas e não agüento
Ficar com o coração em silêncio


Seis horas, um quarto do meu dia
Gasto só pensando em você


Sete horas, sinto fome
E saudade também


Oito horas...não acredito!
Quando você enfim virá?


Nove horas, começo a perder os sentidos
Acho que preciso de um calmante


Dez horas aqui sentada
Já vi todas as revistas pelo menos cinco vezes


Onze horas, desespero
Realmente preciso daquele calmante!


Doze horas. Enfim adormeço
E espero que você venha me visitar
Nem que seja no mundo dos sonhos.

Pausa para os comercais! Visitem o meu mais novo cantinho, Cronnicas de Carol
http://cronnicasdecarol.blogspot.com
Um beijo a todos!

25 de junho de 2008

Não sei o porquê, mas esse poema, pra mim, parece um samba...rs

"Opinião"

Eu quero criticar
Criticar por criticar

Falar da sua roupa
Do seu jeito de andar

Eu quero criticar
Criticar por criticar

Comentar sobre a novela
E o quanto eu tenho que pagar

Eu quero criticar
Criticar por criticar

Discutir a sua vida
E o que tem para jantar

Eu quero criticar
Criticar por criticar

Dizer que a minha vizinha
Não quer colaborar

Eu quero criticar
Criticar por criticar

Criticar a minha crítica
E, enfim, me acabar.

21 de junho de 2008

Contente e tranqüila...finalmente...!

Mais uma xícara

Encha o copo
Sim, de novo!
Quero me afogar
Me perder
Nesta felicidade destilada
Livre de qualquer impureza

Eu quero aquela faca
Não, aquela menor mesmo...
Para fatiar
Para repartir
E distribuir
Todo o amor que eu sinto

Aumente o volume
Do rádio, da televisão...?
Isso não me interessa!
Simplesmente aumente
Se bem que não tenho nada a omitir
Esta música me encanta
Conta a minha vida
E esta já é um livro mesmo...

Agora sirva-me
Mais uma xícara de café...

Pensando melhor,
Não
Sirva leite com chocolate
Que nutrirá bem melhor
Meu mundo de fantasia.

18 de junho de 2008

De férias...mas postando da faculdade...rs

Fuga da realidade

Espera
Demora
Angústia
Menina chora
Menina grita
Ela implora
Não fita suas mãos
Pois não tem unhas
Roídas se foram

E somente a calma
Da noite bem dormida
Poderá
Trazê-la de volta.

16 de junho de 2008

Reflexão sobre um pensamento da minha outra metade...que viagem não é...rs

Olhos

Teus olhos tão escuros
Se confundem com a dor
E são remédio

Teus olhos tão escuros
Se confundem com a noite
E me relaxam

Teus olhos tão claros
Se confundem com o dia
E me animam

Teus olhos tão claros
Se confundem com o mar
E eu afundo

Meus olhos coloridos
Eclipsados de cor,
Me confundem...

10 de junho de 2008

Escrevi estes versos há um tempo atrás...e hoje voltei a lê-los e sorri feliz...!

Poema telefônico

1 amor para encarar a vida
2 braços para se perder
3 histórias divertidas
4 momentos pra se arrepender
5 amigos que sempre visitam
6 tias de consideração
7 entrevistas frustradas
8 filmes na sua coleção
9 copos no armário
0 visitas para usá-los

* , ilumine minha vida
# para esquecer o trabalho.

Gostaram da nova carinha do blog? Esqueci de perguntar no último post...rs

9 de junho de 2008

Homenagem a uma queridíssima aniversariante...!

A amiga que está perto


Todos os dias a encontro
Com ela sei que posso
Compartilhar minhas alegrias
Tristezas e neuras
Conto com ela quando preciso
Da ajuda que seja
Sua presença constante
Irradia alegria
E consegue mudar o dia

Nas horas difíceis
Segura a ansiedade
Para conseguir segurar a minha também
Ri das minhas piadas
Comenta as minhas palavras
Perdoa as minhas mancadas

Amiga de perto
Que vem de tão longe
Que nossa amizade
Permaneça sempre.



Happy birthday Glí! God bless you!

I´m very happy to be your friend...!

2 de junho de 2008

O título é o mesmo daquela música...contudo o sentimento é diferente...

Tarde vazia

Sem vontade
Me sento
E fito os livros
A televisão
A caneta e o papel

Sinceramente
Me foge o fogo
A intensidade
De buscar
Ou fazer qualquer coisa

O relógio não quer funcionar
Ou pelo menos parece que não
As horas duram dias, meses

E o pior de tudo
É que eu deveria estar
Aproveitando essas horas
Com a televisão
O papel e a caneta
Com os livros jogados sobre a minha cama

Vejo um sol tímido pela janela
Um sol que não esquenta
Minhas mãos permanecem geladas
E eu continuo
A olhar o horizonte
Em busca de uma resposta
Um sinal
Um toque no profundo do meu coração

Qualquer coisa que me faça
Levantar dessa cadeira
Erguer a cabeça
E voltar a viver.

28 de maio de 2008

Desculpem o sumiço...muitas coisas pra fazer em tão pouco tempo...!!!

A vontade de ficar

Há tempos que não escrevo
Há tempos que não choro
E não sorrio

Faz parte
Do fluir da vida

As horas se passam cheias
Ou vazias
Passam sem esperar

E eu quero ficar.

Título dado por Dyane Priscila, ma amie. Merci Dy, por suas belas palavras não só aqui mas sempre...!

19 de maio de 2008

Parabéns pra você, nessa data querida...feliz!

Céu azul

Sentada frente à mesa
Mas com o caderno no colo
Escrevia mais uma história
Um capítulo talvez
De minha própria história

De repente
A luz se foi
O sol se pôs
E a lâmpada queimou

Sentada e imersa na escuridão
Lembrava de tantos dias
Tantos momentos
Em que meu pensamento
E meu coração
Eram tão escuros
Quanto aquele início de noite

Como é bom encontrar
O céu azul dentro de nós mesmos.

16 de maio de 2008

Qual é o seu aroma? Natural ou artificial?

Perfume

Em uma caixa amarela
Escondida
Caída
Amassada
Havia um frasco de perfume
Que, miraculosamente,
Não se quebrou

Seu aroma inundava os corredores
E os nossos pensamentos

Seu aroma queria inundar nossa vida

Contudo, seu vidro feria
Cortava
Fazia sangrar
Qualquer um que perto chegasse
Da pequena caixa amarela

O vento soprou
O perfume se foi
Pois somente o sentimento sólido
Tem forças para permanecer
Uma vez que o vidro quebrado
Não consegue ser colado
Em renovada perfeição.

15 de maio de 2008

Às vésperas de completar mais um outono...isso me deixa meio nostálgica...

Inocência

A criança pula
A criança dança
A criança não sabe o valor do dinheiro

A criança brinca
A criança canta
A criança não derrama o suor laboral

A criança joga
A criança grita
A criança não tem pressa, levita

Quem dera poder continuar
Criança.

Pessoal, visitem também o meu novo blog, Toalha e Talher...! O link está na lista de "Escritos Interessantes".
Um beijinho à todos

12 de maio de 2008

Segue o frio e a contagem regressiva...em breve completo mais um outono!

Conversa sobre o tempo

Sinto saudades
Do que?
Saudades de um pouco de tudo
Saudades do que?!
Da infância, de correr pelo quintal...
Saudosismo...
Da adolescência, das emoções tão intensas
Sentimental...
Do fim de semana, daquele feriado
Sossegado...
De andar descalço, como se tudo fosse
Simplesmente
Mover-se de um lugar para o outro
E não a correria urbana que hoje enfrento
Sossegado, repito...
E você? Não sente saudades?
Do tempo que se foi e jamais voltará?
Pare de me criticar!
Deixe-me viver o hoje
Preciso identificar e sentir
Todas as cores desse dia
Sem que a fumaça do passado
Sem que a tempestade futura
Impeça minha visão

Afinal, você sente saudades ou não?
Sim
Nossa diferença é o sentir
E o viver
E se você continuar neste último
Vai acabar por se perder.

8 de maio de 2008

Em casa...pensando demais...

Minha censura

Não posso falar sobre isso
Pois eu mesma
Não me permito
Dizer
O que guardo comigo
Aqui dentro
Do meu coração
Da minha mente

Preciso abrir meus lábios
E dizer coisas que façam sentido
Sentido para mim e para os outros
E isso que sinto
Não faz sentido para ninguém

Como isso pode acontecer?

Acho melhor calar estes versos
Pois eles sempre acabam
Falando por mim.

5 de maio de 2008

Precisando muito trabalhar...porém o frio faz minha cama falar mais alto...!

Análise

Esse seu olhar de pena
Quase me faz chorar
Esse seu caderno em branco
Que você tanto esconde
Me mata de curiosidade
Essa sua sala oculta
Tão vazia, tão escura
Deve parecer com seu coração
Esse seu sorriso vago
Tão amarelo quanto minha náusea
Esses minutos que não passam
Parecem tão eternos
Mas precisam terminar.

2 de maio de 2008

Esse vai sair no jornal...! Aguardem!

Sons e sons

Tantas vozes
Se contradizem
Se sobrepõem
Perdem o sentido
Se anulam
Se completam
Mas não
O percebem

Mil vozes
Ao mesmo tempo
Competem
Por uma pequena fração
De ar
Para se propagar
Contudo, outra voz
Não quer deixar

Vozes e vozes
Em nós
Sobre nós
Dentro de nós
Querendo sair
Mas não podem
Pois no externo
Tão libertador
Tão buscado
Existem ainda mais
Vozes.

30 de abril de 2008

Hoje é aniversário da minha mãe...post número 50 em homenagem a ela...!

Sandra Porne

Sentido
O que é sentido?
Somente o seu, sexto, materno
Sempre sabe como estou

Amor
Maior que o que você sente por mim
Maior que o que eu sinto por você

Não existe

Dor
O que é dor?
Com você aprendi a ser forte
Mas sem perder a capacidade
De chorar

Altera-se o dia
O humor varia
Contudo, com você
Tudo é sempre bom.

Mama, I love you
Mama, my friend...happy birthday!

28 de abril de 2008

Pós-Virada Cultural + X Games...o cansaço me deixa meio sem palavras

Procura-se desesperadamente

Ideias que não surgem
Onde andarão as idéias?

Talvez pegaram um trem
E sob os trilhos viajam
Em um rumo certo
Para bem longe daqui

Talvez estão em um barco
Cruzando os mares terrestres
Visitando praias exuberantes
Bem longe daqui

Quem sabe estão nas nuvens
Esperando as amigas idealistas
Para chover distante
Longe daqui

Não sei onde estão
Procuro, escrevo
E não as encontro
Pois, num momento como esse
Elas devem estar longe.


Espero que tenham gostado do novo formato do blog...! Até a próxima!

24 de abril de 2008

Faça a pergunta...seu coração responderá

A resposta

Uma música questiona
O que há por trás do mundo
Eu não sei a resposta
Só posso ajudar
Com uma informação
Para essa eterna pesquisa

Por trás de todo sorriso sereno
De todo olhar demorado
E também de cada suspiroHá um grande amor.

21 de abril de 2008

Sessão nostalgia para mim, sessão romance para vocês...!

Codinome amor

Meu nome?
Acho que não tenho
Sequer sei de onde venho
Bato a prota dos corações amargos
E tenho como casa corações amigos
Corações abrigos
Que são felizes por me levar consigo

Idade?
Dizem que não tenho
Que uma hora tenho dez anos
Em outra posso ter sessenta
Sei que não sou jovem
Mas não sou velho
Sou eterno

Telefone? E-mail?
Nunca precisei disso
Todos sabem onde me encontrar
Numa praça, num cinema
Num loiro, numa morena
Uma vida eu posso mudar

Quando entro em uma vida
Sei que venho pra ficar
Na saúde e na doença
Na alegria e na dor
Codinome: amor.

16 de abril de 2008

Nada como chegar em casa...

Casa-coração-canção

Janelas algumas
Paredes diversas
De cores diversas
Alegres, tristes
Calmas e poéticas

Sofás azuis
Adptáveis
Ao cansaço do corpo
Depois de um dia tão longo

Cadeiras duras
Duramente imperceptíveis
Quando, em volta da mesa,
A família se reúne
Para mais uma refeição

Saudoso imóvel
Que tentamos levar nas viagens
Que buscamos quando estamos longe
Que abandonamos
Mas queremos sempre regressar
Ao abraço do lar.

11 de abril de 2008

Olho para o céu, olho para mim...combo de poemas!

Celeste

Sombria como madrugada
Simples como ar
Triste como canção
Tensa como corda
Frágil como porcelana
Forte como touro

Impaciente espera
Seu momento final

Olho para o céu
Olham para ela

Não aguenta mais
Quer soltar-se
Derramar-se
Defazer-se
Quer...cair

E não mais se conter...
________________________________________

Pequena gota

Sentada
Meus pensamentos
Voavam longe

De repente
Uma gota
Surge em meus olhos

Uma pequena
Porção de água
Que me inunda
Me invade

Será que estou triste?
Será felicidade?
Será um pouco de sono?
Será saudade?

Sentada
Meus pensamentos
Voavam longe
Tão longe
Que se esqueceram
De fechar a janela

Sim, chovia
Contudo, meu coração
Minha mente
Já estavam afogados
Em um mar de sentimentos.

7 de abril de 2008

Um poema doce pra vocês...

Sonho de valsa

Mão com mão
Direita passo
Esquerda dois

Mão no ombro
Baixo olhar
Olho no coração
Mão na cintura
Paixão oculta
Imersa em si

Mão com mão
Esquerda passo
Direita dois

Mãos unidas
Aplaudem juntas
O final da canção

E aquelas mãos
Não mais unirão
Aqueles corações.

3 de abril de 2008

Momento de alegria antes da já mencionada prova...!

Um, dois corações

Amizade
De verdade
Não se encontra por aí
Nas esquinas, nos caminhos
Na rotina

Amizade
Surge meio sem querer
Um querer surge
Entre as pessoas
Agora unidas

Amizade
Não é de prata
E nem de ouro
Mas é o maior tesouro
Que podemos colecionar

Amigo
Um dia vai embora
O coração grita
O coração chora
E parece que não tem mais volta

Amigo
Um dia volta
O coração se alegra
A conversa flui
A convivência nos faz renascer

Amigo
É irmão
É amor
É presente
Uma parte da gente

Uma parte importante
Que mesmo separada
Por um monitor
Pode fazer falta
Pode trazer um sorriso.

Do you know the boat that never sinks? The friendSHIP...rs Friends rocks!

2 de abril de 2008

Passear inspira...

Sete de abril

Pelas ruas da cidade
Vago
Sem destino aparente
Ando calma e sem pressa
E posso ver a rua andando
Muito mais veloz

Rua paulista
Estreita
Apertada no centro
Rua composta de pessoas
Muito mais do que de asfalto

Com suas lojas
Seus locais únicos
Seus locais iguais
Seus espaços imundos
Seus espaços puros
Seus pedaços ricos
Seus pedaços simples

Uma placa
Um homem-placa
Vende-se, compra-se
Realizam-se sonhos

Chego enfim ao meu destino
Passo pela catraca
Enterro-me
Subterrâneo móvel da cidade
E não sinto maisA rua passando por mim.

31 de março de 2008

A primeira prova do ano se aproxima...e assim estou eu...

Óculos

Meus olhos abertos
Fitam pessoas
Fitam letras
Quase sem nexo

Meus olhos se fecham
De modo tão lento
Sinto que sou eu
Que a eles pertence

Meus olhos me forçam
Me viram, me incomodam
A olhar para frente
Prestar atenção

Meus olhos cansados
Vêem este poema
E estão satisfeitos
Agora podem descansar.

29 de março de 2008

Os sentidos se complementam...mas cada um é especial

Segundo sentido

Perfume de rosas
Azaléias e flores
Regadas do orvalho misterioso da noite

Cheiro de fogo
Fumaça levanta
Os olhos irrita, à mente também

Perfume que exala
Do cabelo, da blusa
De quem me quer bem

Cheiro de chuva
Que chacoalha meus pensamentos
Ou me faz adormecer

Cheiro de pó
De coisa guardada
À tempos varrida, me faz espirrar

Perfume cafona
Que a avó sempre usa
Mas que nos acolhe como ninguém

Sentido especial
Esse tal de olfato
Que não vê, mas faz ver
Que não come, mas atiça o paladar
Que não toca, mas nos faz lembrar
E sentir.

26 de março de 2008

Queria escrever um poema sobre lágrimas...mas estou feliz demais para isso

Sorria!

Um sorriso
Tem significados
Diversos
Antagônicos
Completos

Um sorriso pode
Ser um simples mostrar de dentes
Dentes que dão cor
E deixam o sorriso amarelo

O sorriso
Aquele sorriso sincero
Tanto o tímido
Quanto o bem aberto
Nos traz paz
Segurança
Confiança

Dissolvem-se os males
Somem os problemas
Desaparecem os pesadelos
Somente com a luz
Que emana forte
Do sorriso de verdade.

24 de março de 2008

Carol Cronista...outra nova perspectiva rsrs



O que é cachorro

No mínimo um animal interessante. Um bicho que acha que é gente. Uma pesssoa disfarçada, mostrando seus instintos mais primários, mais infantis.

Cachorro brinca, pula. Cachorros são mais sábios que nós. Os humanos também deveriam poder brincar e pular quando bem quisessem. Contudo temos normas a seguir, tarefas a cumprir, compromissos que não podemos faltar. Perseguimos coisas assim como o cachorro persegue a bolinha colorida. Mas, convenhamos: nem sempre nossas coisas sõa assim divertidas.

Cachorro come, e muito! Cachorros são mais sábios que nós. Tudo bem, o leitor pode até dizer que prefere muito mais uma bela lasanha do que a ração que serve ao seu fiel coleguinha quadrúpede. Porém, quantas vezes em um mês podemos comer esta saudosa lasanha? Cachorro come o que gosta todo dia, porque cachorro gosta de ração. Ou quando não gosta, mostra por dono. Minha cachorrinha poddle fez isso, qualquer outro faz.

Cachorro dorme quando está com sono. Cachorros são mais sábios que nós. As pessoas tem que dormir, acordar, trabalhar/estudar/fazer nada e dormir de novo. Mas os cães dormem a hora que querem. Existem noites em que meu cachorro simplesmente não quer dormir. Tudo bem, ele dorme de manhã. Muitas vezes dorme a tarde. E também, em respeito aos pobres humanos que compartilham a casa com ele, dorme à noite. O cachorro tem todas as vinte e quatro horas do dia para se organizar nas suas tarefas, e para ele a ordem dos fatores não altera em nada o produto.

Vida de cachorro é boa
Vida de cachorro é fácil
Se você, leitor querido
Pensa assim do seu amigo
Quero ver se tem coragem

De guardar a casa, de ficar nu (eles ainda tem o pêlo protetor, e você?), fazer suas necessidades em público e ainda assim, viver feliz.

Cuide do seu cão, ele é mais que humano. Cachorros são mais sábios que nós.

Crônica em homenagem a Toti e Brenda, meus bichinhos fofos! rs




22 de março de 2008

Não gosto de me prender à formas...

Soneto livre


Queria escrever um soneto

Não sei como iniciar

E por pura preguiça

Deixei um quarteto acabar


As palavras fluem soltas

Sem qualquer conexão

Já se acabou a estrofe

Vou para os tercetos então


Inicio mais um verso

Não sei nem como começo

Tal enredo alinear


Idéias jogadas ao vento

E mais rápido que o pensamento

O poema vai terminar.


Vocês não vão acreditar aonde eu fui ontem...depois de uma matéria como aquela, poder ver tudo ao vivo foi maravilhoso!
Boa páscoa e muita Alegría pra todos!

20 de março de 2008

Agora com o feriado temos mais tempo para sonhar...doces sonhos pra você

Origem onírica

Cada um tem o seu sonho
A vida nos mostra qual
E também o caminho para alcança-lo
O tempo nos indica
A hora de agir e de parar
O coração nos orienta se devemos seguir ou voltar

Sonhos não são capim
Não brotam do nada
Não surgem sem avisar
Sonhos são rosas colombianas
Diferentes em suas cores
Múltiplas
Contudo, igualmente belos
E fortes
Para quem os sonha
Para quem se deixa sonhar.

16 de março de 2008

Poesia japonesa revoltada...rsrsrs

Pse Udotari O

Não me julgue pelas minhas roupas
Não faça isso
Não tire conclusões do meu All Star
Não faça isso

Não me meça a partir dos olhos contornados
Não fale nada
Não me classifique, não tenho rótulo
Não fale nada

Logo, permaneça calado
Pois os seus ideais
A sua filosofia
A sua fé
Eu conheço desde o berço
E ajudei a escrever.

13 de março de 2008

De volta ao mundo poético...rs

Metrópole

Tenho todo o tempo do mundo
E mesmo assim me apresso
Corro

Tenho um papel em branco
Porém não escrevo
Não desenho

Tenho uma cadeira confortável
Contudo, sinto como se jamais
Houvesse nela sentado

Tenho livros e mais livros
Entretanto permaneço sem ler
Esqueço

Tenho sapatos novos, lindos
Mas não os uso
Nada combina com eles

É tão triste
Tão grave
Ter tudo
E ao mesmo tempo
Não ter nada

Afinal, já está na hora de trabalhar
Já está na hora de estudar
Já está na hora...

10 de março de 2008

Tecla PAUSE na poesia...apresentando minha primeira matéria do ano! Tudo de bom!

Alegría chega a São Paulo
Entre na Grande Tenda e conheça o novo espetáculo do Cirque du Soleil

Na penumbra da arena da Grand Chapiteau, ou Grande Tenda, chega o enigmático e imprevisível Fleur. Com trajes de gala, surge do meio da escuridão, olha para a platéia e com uma simples palavra dá vida a um novo mundo: Alegría.
As luzes se acenderam no parque Villa Lobos, onde está até maio o novo espetáculo que a consagrada trupe canadense Cirque du Soleil traz ao Brasil. Alegria, não é tão colorido como o espetáculo que visitou o país no ano de 2006, Saltimbanco, porém prende a atenção pelos números audaciosos e infra-estrutura. Somente o Grand Chapiteau tem capacidade para 2500 pessoas e exige 70 pessoas para monta-lo e desmonta-lo.
Ao se acenderem as luzes, Fleur e os músicos do espetáculo passeiam entre a platéia. Enquanto isso surgem na arena pelo menos um artista de cada número que conduzirá aquelas pessoas ao fantástico mundo de Alegria. Surge também a White Singer (Cantora Branca), com sua voz melodiosa e seu vestido extravagante, repleto de pérolas. Acompanhada da Black Singer (Cantora Negra), que representa sua outra personalidade, conta cantando tudo o que se passa no palco.
Todas as apresentações do Cirque du Soleil utilizam música ao vivo, para garantir que música e artistas trabalhem de modo mais sincronizado possível. A trilha sonora de Alegría, assim como as dos outros espetáculos da trupe, é bem eclética e já recebeu disco de platina duas vezes. A canção tema foi indicada ao Grammy no ano de 1996, na categoria de “Melhor arranjo instrumental com acompanhamento vocal”.
A nova turnê do Cirque du Soleil pelo Brasil começou em 15 de setembro do ano passado, na cidade de Curitiba. E bem antes disso, há nove meses atrás, Miyoko Yamazato, 64, já havia garantido seus ingressos. “Tudo foi marcante”, foi sua resposta ao ser perguntada sobre o que achou da apresentação, que ela assistiu no dia primeiro de março acompanhada dos familiares. Ela diz que o espetáculo atendeu a suas expectativas, mas se lamentou por algumas pessoas mais altas que sentaram à sua frente. “Quando o número era no alto, não havia problema. Mas quando era na arena...”, diz em meio ao riso.
Miyoko conta que se tivesse que escolher um momento do espetáculo como seu preferido, seriam os palhaços. Eles, assim como diversos outros personagens, permanecem no palco ao longo de toda a exibição, possuindo o papel principal em alguns momentos. Eles não falam, mas seus gestos, interações entre eles e com o público e paródias de números do show arrancam risadas de todos os espectadores. Entre estes mestres humorísticos, há um brasileiro: Marcos de Oliveira Casuo,33, há seis anos no elenco do espetáculo.
Ele não é o único da trupe que nasceu nestas terras. Camila Comin , que está às vésperas de completar 25 anos, também faz parte do Cirque du Soleil. Ela, que participou das Olimpíadas de 2004, abandonou a ginástica artística para se juntar ao grupo de sucesso mundial. Também representando o Brasil estão as irmãs gêmeas Carolina e Isabela de Moraes, que desde 2005 integram a companhia circense. Elas também já participaram de Olimpíadas, mas seu esporte era o nado sincronizado. Nenhuma das três faz parte do elenco de Alegria.
Eram cinco e meia da tarde de domingo quando Juliana de Oliveira Carneiro, 29, saía de casa para assistir Alegría acompanhada da mãe Eulália, 60. O espetáculo se iniciaria às oito horas, porém ela queria chegar a tempo de conhecer tudo ao redor da Grande Tenda. "Havia umas barracas que vendiam perucas e máscaras muito lindas. Pudemos tirar fotos com elas", diz. E ficou só fotografando mesmo. De acordo com a comissária de bordo, os itens promocionais do Cirque du Soleil são bem caros. "Comprei apenas duas canecas. A camiseta mais barata custa R$80,00", lamenta.
Os assentos se classificam entre setores, VIP e Premium, sendo que estes últimos ficam bem em frente ao palco principal. E foi ali, na primeira fila, que Juliana estava sentada acompanhando o espetáculo. "O bom de sentar ali é que os artistas interagem muito com você", conta, recordando um momento do espetáculo no qual fez inveja de seus cabelos a um Nostalgic Old Bird (Velho Pássaro Nostálgico), um dos personagens do espetáculo. Como números marcantes, ela elege "Russian Bars", que consiste em saltos arriscados sobre barras apoiadas nos ombros de outros dois integrantes do número, e "Aerial High Bar", que envolve um grande trapézio.
O espetáculo segue! Com um número mais fascinante que o outro, Alegria contagia a cada uma das pessoas da platéia. Dentre elas, Débora Morais Bezerra, 42, que havia comprado seus ingressos e ido de Guarulhos até o Grand Chapiteau para ter um passeio diferente em família. “Vale a pena o investimento. A produção é impecável e a organização do espetáculo é muito boa”, diz. Além dos palhaços, Débora cita o número “Power Track”, que envolve saltos em camas elásticas, como as melhores atrações em meio ao fabuloso espetáculo.
A White Singer começa a cantar Alegría. A apresentação se encaminha para o final. Todos os artistas reaparecem e o único som além da música é a explosão de aplausos. Nesse momento, muitas pessoas aproveitam para tirar fotos dos integrantes do grupo, mas vale lembrar que essa prática é proibida desde o instante em que se entra na Grande Tenda, podendo causar apreensão da máquina fotográfica e expulsão em caso de insistência.

Um pouco do passado

O Cirque du Soleil nasceu em 1984 na cidade de Montreal, Canadá. Ele possui tanto espetáculos itinerantes (como Alegria e Saltimbanco) quanto fixos, como O, em Las Vegas. Atualmente quinze espetáculos do Cirque de Soleil estão viajando pelo mundo. Quidam, atualmente em turnê pelos Estados Unidos, será o próximo a vir ao Brasil.
Alegria foi criado em abril de 1994 em comemoração aos dez anos de Cirque de Soleil.Traz vários temas como pano de fundo, dentre eles as primeiras famílias circenses que cruzavam a Europa, o mau uso do poder político e o falso poder da antiga elite, representada no palco pelos Nostalgic Old Birds . Seus personagens se vestem como mendigos, velhos aristocratas e crianças. Não existem narrações ao longo do espetáculo e, de acordo com o fundador da trupe Guy Laliberte, isso permite que a platéia interprete o espetáculo da maneira que quiser. Do elenco de 1994, apenas três artistas permanecem até hoje, tendo no currículo quatro mil apresentações.
A originalidade e a habilidade de todos os artistas renderam ao Cirque du Soleil um elevado status na indústria do entretenimento em poucos anos. Isto se reflete financeiramente, afinal mais de 60 milhões de pessoas ao redor do mundo já assistiram a pelo menos uma de suas apresentações. As vendas anuais de ingressos ultrapassam os 450 milhões de dólares.

Serviço

Para quem não quer perder a oportunidade de ver Alegria, o espetáculo continua em São Paulo até o dia 4 de maio. Os ingressos têm preços variando entre R$130 e R$400, estudantes não pagam metade do valor, e podem ser adquiridos no próprio parque Villa Lobos, nos pontos credenciados e pelo site da Ticketmaster. O valor do estacionamento fica na faixa de R$20,00.

Artista do número "Manipulation", que mistura ginástica artística e contorcionismo

3 de março de 2008

Desculpem o sumiço...estou sem pc em casa

Ouro, latão e papel

Cavalo
Mustang
Comida
Banquete
Noite
Balada
Dia
Solário
Duro
Couro
Lar
Mansões
Educação
Poder
Procurar
Ser
Who is the happier? Who´s the better person?
The real gold isn´t yellow...it´s red...

21 de fevereiro de 2008

A inspiração vem quando não se espera...não importa quando ou onde

Jornada diária

A cena mais banal
Mais comum
Num instante
Se modifica
E ganha significado
Simplesmente faz sentido

A chuva é simples
O ônibus, tão cotidiano
O cansaço é óbvio

O instantâneo, o surpreendente
É que muda tudo
É o que nos une
A nós mesmos
E nos faz perceber
Que nós também não somos assim
Tão comuns
Tão simples
Tão fáceis
Tão banais.

17 de fevereiro de 2008

Ando escutando mto essa música ultimamente

Hoje eu tô sozinha - Ana Carolina

Hoje eu tô sozinha
E não aceito conselho
Vou pintar minhas unhas e meu cabelo de vermelho

Hoje eu tô sozinha
Não sei se me levo ou se me acompanho
Mas é que se eu perder, eu perco sozinha
Mas é que se eu ganhar
Aí é só eu que ganho

Hoje eu não vou falar mal nem bem de ninguém
Hoje eu não vou falar bem nem mal de ninguém

Logo agora que eu parei
Parei de te esperar
De enfeitar nosso barraco
De pendurar meus enfeites
Te fazer um café fraco
Parei de pegar o carro correndo
De ligar só pra você
De entender sua família e te compreender
Hoje eu tô sozinha e tudo parece maior
Mas é melhor ficar sozinha que é pra não ficar pior

E já que eu tô só, não sei se me levo
Ou se me acompanho
Mas é que se eu perder, eu perco sozinha
Se eu ganhar, aí é só eu que ganho.

11 de fevereiro de 2008

Chuva e sol tomam conta da cidade da garoa

Branco

Paz
Pureza
Encanto
União
Essa cor representa
Tantas coisas boas

Uma cor que nos acorda
Uma cor que nos renova
Uma cor, somente

A cor
Que simboliza todas as outras
E as torna um conjunto
Harmonioso

O amarelo alegre
O roxo misterioso
O azul, tão calmo
O verde, curioso
O cinza, meio cabisbaixo
E até mesmo o preto se rende

Ao branco
Cor tão limpa
Tão única.

I wanna be white...I wanna have my lovely white day.

5 de fevereiro de 2008

Chegaram as cinzas...e agora?

Folias

A alegria dura uma noite
Quem sabe até duas
Mas o choro
O arrependimento
Vem pela manhã
Normalmente acompanhado
De uma dor de cabeça.

It's easy to keep your head in the sky...why this people are so blind?

25 de janeiro de 2008

Que feriado mais cinza...

Dual

Nem sempre é simples
Nem sempre é fácil
Nem sempre exige
Tanto desgasto

Nem sempre é complicado
Nem sempre é inseguro
Nem sempre se pode
Deixar de lado

A vida é assim
Um dia sim, e outro não
Um dia guerra, outro perdão

Lidar com isso
Sempre
É que realmente é complicado.

20 de janeiro de 2008

Agora q eu tenho Speedy esse poema se intensificou...

Oráculo digital

Um computador
É como uma caixa de idéias
Você clica
Abrindo uma janela
Com vista para qualquer lugar

Sento-me frente ao monitor
E penso:
O que fazer para passar o tempo?

Não pego um livro
A estante está tão longe...
Não pego um filmeJ
á vi todos esses...
Não vou dormir
Sem sono...

Diga-me então
Ó grandioso pc
O que eu faço das minhas férias?

Contudo,
A única coisa
Que o computador me lembra
É que as férias vão acabar em breve.

18 de janeiro de 2008

Depois de um tempo afastada, voltei!

Conflito de estilos

Poema
Poesia
Poema
Poesia
Poema
Poesia
Poema
Poesia
Poema
Poesia

...

Prosa, prosa, prosa, prosa, prosa.

Ter uma linha inteira para escrever
Simplifica o ato de contar
E não tira a beleza da história

O jornalismo é tudo
Mas não consigo deixar
De espalhar meus versos por aí...

6 de janeiro de 2008

É dada a largada! Já decidiu o que será do seu 2008?

Celebridade (versão atualizada 2008)

Não sei cantar
Como saberia?
Dizem que é preciso ter dom
Que dom?
A habilidade de lidar com alguma coisa
Algo que seja bonito
E que chame a atenção de todos
Mas para que eu iria querer atenção?
Questão de reconhecimento
Todos saberiam quem você é
O que pensa, o que não gosta
Abro agora uma aposta
Você não queria ser famosa?
E para quê, se sendo anônima sou feliz
Tenho tudo o que sempre quis
Papel e lápis nas mãos
E idéias que não param de girar
Sonhos e amores, crônicas e dores
Então você vai ser o quê?
Vai ser poeta? Isso não presta!
Num país de analfabetos, quem vai ler sua poesia?
Meu Deus, abandone essa idéia
Manda um vídeo pro Big Brother
Vai ser modelo, atriz
E ter uma vida infeliz? De jeito nenhum!
Não se pode medir a alegria que eu sinto
Em conseguir me expressar em forma de versos
Versos rimados ou não
Minha inspiração me conduz
A arte de escrever me seduz
Sim, é isso que eu quero fazer!
Ser poeta
Ou simplesmente escrever.