Sete de abril
Pelas ruas da cidade
Vago
Sem destino aparente
Ando calma e sem pressa
E posso ver a rua andando
Muito mais veloz
Rua paulista
Estreita
Apertada no centro
Rua composta de pessoas
Muito mais do que de asfalto
Com suas lojas
Seus locais únicos
Seus locais iguais
Seus espaços imundos
Seus espaços puros
Seus pedaços ricos
Seus pedaços simples
Uma placa
Um homem-placa
Vende-se, compra-se
Realizam-se sonhos
Chego enfim ao meu destino
Passo pela catraca
Enterro-me
Subterrâneo móvel da cidade
E não sinto maisA rua passando por mim.
2 de abril de 2008
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5 comentários:
E aí Carol... Tá inspirada em Sampa, hein? Sabe que eu prefiro o caos de gente do que o caos da tranquilidade??? É mais humano, mais real, mais cultura, mais inspiração! hehehe Gostei, viu???
Ah, então... eu também sou formada em Jornalismo e Publicidade, acredita? Que ano você tá de jornalismo? Eu dou aulas no SENAC da minha cidade (Franca/SP) no curso de radialista locução. Dou aulas de Teoria da Comunicação e Sistemas de Comunicação. Estou gostando pra caramba! hehehe Procurando aulas em faculdades. hehehe E vc, dá aulas de quê? Estamos achando muitas coisas em comum, hein? Você só dá aulas? - Eu trabalho em uma emissora de rádio!
Beijinhos...
Bem interessante, pois retrata mesmo a realidade de São Paulo com suas balbúrdias, seus sons e agitação; com todos os contrastes que só uma grande cidade tem.
Um beijo pra ti
Gosto de metro... Sinto que estou passeando nas veias da cidade!
Carol!
Adorei o seu texto lá no recanto...espero que se inspire assim cada vez mais!
E Sampa, é tudo de bom e vc fez disso um belo texto!
Estou com texto novo, apereça!
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