Segundo sentido
Perfume de rosas
Azaléias e flores
Regadas do orvalho misterioso da noite
Cheiro de fogo
Fumaça levanta
Os olhos irrita, à mente também
Perfume que exala
Do cabelo, da blusa
De quem me quer bem
Cheiro de chuva
Que chacoalha meus pensamentos
Ou me faz adormecer
Cheiro de pó
De coisa guardada
À tempos varrida, me faz espirrar
Perfume cafona
Que a avó sempre usa
Mas que nos acolhe como ninguém
Sentido especial
Esse tal de olfato
Que não vê, mas faz ver
Que não come, mas atiça o paladar
Que não toca, mas nos faz lembrar
E sentir.
29 de março de 2008
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2 comentários:
Sou a primeira!!
Passei, parei, olhei, e resolvi te fazer o convite de vim conhecer o meu cantinho, pois o teu me parece muito interessante, quem sabe assim a gente não se aproxima mais e acaba trocando comentarios regularmente, não é mesmo?
Da proxima vez, venho para ler um pouquinho de tudo!
Tenha uma excelente semana!
Liz
Oiiiii, querida!
Lindo poema! Ainda ão consegui parar e ler os outros com calma, pois minha vida tá uma correria absurda... Mas logo que puder leio tudo com a devida atenção!
E continua assim, escrevendo coisas belas!
Bjoks
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