31 de outubro de 2007

Vivendo na tênue linha entre alegria e tristeza...meio emo mais é verdade

Meu sorriso não é real
Minha alegria, superficial
Tão superficial
Que não engana ninguém

Sinto minhas forças se dissiparem
Então ligo meu rádio
E ouço histórias mais tristes
Bem mais que a minha
E por um momento
Não me sinto tão infeliz

Até me lembrar
Que são histórias de mentira
E a minha, de verdade

Deito na minha cama e choro
E em prantos recordo
Tudo o que aconteceu
Sou uma criança
Que chora por besteiras
Que dorme chorando
Que chora sonhando
Até que o sol apareça
E tudo comece outra vez.

Trecho do poema Baseado em fatos reais

30 de outubro de 2007

Já que pelos meios convencionais não foi...

Contextualizando...
Semana passada foi a semana da Comunicação...me mandaram cobrir a palestra sobre jornalismo de moda e eu fui. Entretanto, por algum motivo de força maior ainda não revelado, minha matéria não foi publicada, só o meu nome está lá. Nem a foto que eu tirei foi colocada. Mas aqui está a minha matéria, que pode nem estar tão boa, mas é MINHA. Quem se interessar, pode ler.

Palestrantes traduzem o mundo da moda
Mesa retrata a real vida de um jornalista de moda, e a dificuldade em encontrar outros

“O que faz um jornalista de moda?” De repente, surge esta pergunta na parede da Escola Americana, e ela se reflete em cada uma das mentes dos espectadores da palestra naquela sexta-feira. Sim, o que de fato um jornalista de moda faz? Como é o seu trabalho? É tão glamoroso quanto aparenta ser?
Estas questões foram respondidas ao longo da palestra Profissionalização no Jornalismo de Moda, realizada na manhã do último dia do Encontro de Comunicação e Letras Mackenzie. Para falar sobre o tema, foram convidados a editora de texto da revista ELLE Simone Esmanhotto e o colaborador do site UOL Estilo Ailton Pimentel.
Simone Esmanhotto deu início à palestra com um breve histórico da moda e do jornalismo especializado nela. Mostrou que a moda não é simplesmente passarelas, mas sim uma das faces culturais cotidianas. “A roupa é uma expressão da sociedade”, cita Balzác. Relata que há séculos a moda vem sendo discutida e ditada por certos grupos de pessoas ou, no caso da França monarquista, por apenas uma pessoa: o rei. Ele quem estabelecia o que podia, como deveria e quem podia vestir determinada peça do vestuário ou usar uma cor específica. Com o advento da Revolução Francesa, a moda passa um período sem ser discutida; os revolucionários estabeleciam a moda, tudo era igual.
Já no século XIX a moda volta a ser comentada e surgem as revistas especializadas, com muitas ilustrações mas também grandes descrições escritas. A editora da ELLE nota que as revistas atuais contam com muito mais fotos do que textos, contudo os textos não são meras legendas. Eles contextualizam e explicam o porquê daquela foto. “Foto é bacana, mas foto não diz tudo”, diz.
Dando prosseguimento à mesa, Ailton Pimentel discorre sobre vários aspectos do jornalismo de moda. Fala sobre a ética que se deve ter ao se tratar de moda, como em todas as outras faces do jornalismo. Também fala que a moda não se encontra nas passarelas somente. “A maior revista de moda do Brasil é a novela da Globo”, afirma, e com razão. Mostra como o vestuário das pessoas é alterado muito mais pelas novelas do que pelos desfiles de moda, aos quais poucas pessoas têm acesso.
Também foi tratada na palestra a deficiência neste mercado jornalístico. São poucos ao que acabam optando por este ramo, por não se identificarem ou por acharem um tema frívolo demais para ser tratado. Para ajudar ainda mais na quebra deste tabu, Patrícia, estudante de jornalismo da PUC-SP e estagiária da ELLE, é convidada a falar.
Pati, como é chamada pela editora Simone Esmanhotto, conta que após participar do Curso Abril de Jornalismo “caiu de pára-quedas” na redação da ELLE. Confessa que não entendia nada de moda e que realmente considerava o tema fútil. Até a primeira semana de trabalho. A estagiária conta como é difícil trabalhar com este tipo de jornalismo, que não é simplesmente saber que cor combina com o quê, ou se as bolsas grandes estão na moda ou não. Antes de chegar aos leitores, uma revista de moda busca diversas referências anteriores, analisa detalhadamente cada tipo de roupa e mostra de forma bastante clara como o vestuário é espelho cultural da sociedade na qual a revista se insere, além de saciar a curiosidade dos leitores com as tendências internacionais. Mais uma vez, não somente nos grandes desfiles de alta costura; nas ruas também.
Ao final foi aberto espaço para perguntas, onde foram abordados diversos temas, desde o jornalismo de moda como prestador de serviço até a carência de modelos negras. Após as perguntas os palestrantes ainda ficaram conversando com os alunos presentes por um tempo, trocando contatos, experiências, histórias e o entusiasmo em ver pessoas interessadas pelo jornalismo fashion.

Nem tudo está perdido sabiam?

Descanse em paz

No meio do caos urbano
Na saída
De uma estação de metrô
Um senhor faz bolhas de sabão

Ele conseguiu trazer paz
A essa selva sem sentido
Furou o tédio
Sem precisar furar o asfalto
E sua atitude foi tal
Que ele não precisou ser belo

Ela já o é por si só.

29 de outubro de 2007

Eu sei que eu já postei hoje...

Ninguém merece

Um conteúdo tão rico
Uma história tão singular
Um livro tão bom
Mas sempre vem alguém estragar

Uma teoria tão complexa
Uma teoria tão simples
Um teórico, mesmo morto, vivo
Mas sempre vem alguém estragar

I really need to put names on the cows?!
I don't think so...

O que ando escutando...

One midnight call changed it all
I sit in silence and reach into the distance
A brother's sentence, forever villainized
No chance of redemption
No matter how hard you cry

Sisters i will hold your hand through the night
You gotta be strong, reach for your life
She was your protector everything remains
Not of this world, now the forest swallows her name

I never got to tell you
What i wanted to
And i cry about it now
I never got to tell you
What you meant to me
And i cry about it now
I never got ot tell you what
I wanted to
Don't cry about it now
I never got to tell you what you mean to me

Juliette and the Licks - I never got to tell you what I wanted to

28 de outubro de 2007

Poema antigo...já voltei a acreditar nas amizades...em parte

Amizadamor

Me disseram uma vez
O amor é passageiro
A amizade dura por toda a eternidade
Permitam-me discordar
Dessa sabedoria popular

Amizades é que vem e vão
De estação em estação
As amizades do primário
Do curso de inglês
Do ensino médio
Do clube
Mas, no fim da estação,
Elas se vão
E não voltam diversas vezes

Já o amor, ah, o amor
O primeiro se eterniza
Não importa a distância
O tempo, a cultura
O coração sempre irá bater no mesmo compasso
Por tosa a vida
Não importam quantos “eu te amo”
Você diga na vida
Só um será verdadeiro.

27 de outubro de 2007

Um poema menos triste agora...

Renascimento

Sinto que devo escrever
Para me libertar
Abrir minhas asas e voar
Ou qualquer outra analogia
Que signifique libertação

Continuo escrevendo
Sem assunto, sem tema
E assim sigo meu poema
Para ver se consigo
Sair do buraco em que me encontro

Quero voltar a ser o que era
E esse é o único meio
O único que eu não receio
Que vá falhar
Por isso vou escrever

E escrevendo vou voltando
A ser o que sempre fui
Vou reaprendendo a viver

26 de outubro de 2007

Dá tempo de escrever mais um

Me perco em meio à solidão
Das milhares de pessoas
Quem sabe até milhões delas

Me sinto em um buraco profundo
Quase cerimonial
Contudo, estou sob luzes artificiais
E ar condicionado

Ah, essa solidão que sufoca
Que não me deixa em paz
Que me faz
Querer gritar!

Mas não posso
Há tantas pessoas ao meu redor
Possivelmente me tomarão como louca
Talvez me mandem para o hospício

E lá a solidão é bem maior.

Pra começar

Aperta o SHIFT
Não, aperta o TAB antes!
Isso mesmo, boa!
Agora sim o SHIFT
Pra primeira letra só
Agora fica sem SHIFT
Isso mesmo, boa!
Aperta a tecla do ponto final
SHIFT de novo...
Agora põe um til
O SHIFT e a tecla com o til
Isso mesmo, boa!
Muito bom, agora é só salvar
Clica lá em Arquivo
No disquetinho agora
Sei lá, o nome que você quiser
O que você achar melhor
Isso mesmo, boa!

Am I going crazy
or this society is treating you and me
like poodles?!