30 de outubro de 2007

Já que pelos meios convencionais não foi...

Contextualizando...
Semana passada foi a semana da Comunicação...me mandaram cobrir a palestra sobre jornalismo de moda e eu fui. Entretanto, por algum motivo de força maior ainda não revelado, minha matéria não foi publicada, só o meu nome está lá. Nem a foto que eu tirei foi colocada. Mas aqui está a minha matéria, que pode nem estar tão boa, mas é MINHA. Quem se interessar, pode ler.

Palestrantes traduzem o mundo da moda
Mesa retrata a real vida de um jornalista de moda, e a dificuldade em encontrar outros

“O que faz um jornalista de moda?” De repente, surge esta pergunta na parede da Escola Americana, e ela se reflete em cada uma das mentes dos espectadores da palestra naquela sexta-feira. Sim, o que de fato um jornalista de moda faz? Como é o seu trabalho? É tão glamoroso quanto aparenta ser?
Estas questões foram respondidas ao longo da palestra Profissionalização no Jornalismo de Moda, realizada na manhã do último dia do Encontro de Comunicação e Letras Mackenzie. Para falar sobre o tema, foram convidados a editora de texto da revista ELLE Simone Esmanhotto e o colaborador do site UOL Estilo Ailton Pimentel.
Simone Esmanhotto deu início à palestra com um breve histórico da moda e do jornalismo especializado nela. Mostrou que a moda não é simplesmente passarelas, mas sim uma das faces culturais cotidianas. “A roupa é uma expressão da sociedade”, cita Balzác. Relata que há séculos a moda vem sendo discutida e ditada por certos grupos de pessoas ou, no caso da França monarquista, por apenas uma pessoa: o rei. Ele quem estabelecia o que podia, como deveria e quem podia vestir determinada peça do vestuário ou usar uma cor específica. Com o advento da Revolução Francesa, a moda passa um período sem ser discutida; os revolucionários estabeleciam a moda, tudo era igual.
Já no século XIX a moda volta a ser comentada e surgem as revistas especializadas, com muitas ilustrações mas também grandes descrições escritas. A editora da ELLE nota que as revistas atuais contam com muito mais fotos do que textos, contudo os textos não são meras legendas. Eles contextualizam e explicam o porquê daquela foto. “Foto é bacana, mas foto não diz tudo”, diz.
Dando prosseguimento à mesa, Ailton Pimentel discorre sobre vários aspectos do jornalismo de moda. Fala sobre a ética que se deve ter ao se tratar de moda, como em todas as outras faces do jornalismo. Também fala que a moda não se encontra nas passarelas somente. “A maior revista de moda do Brasil é a novela da Globo”, afirma, e com razão. Mostra como o vestuário das pessoas é alterado muito mais pelas novelas do que pelos desfiles de moda, aos quais poucas pessoas têm acesso.
Também foi tratada na palestra a deficiência neste mercado jornalístico. São poucos ao que acabam optando por este ramo, por não se identificarem ou por acharem um tema frívolo demais para ser tratado. Para ajudar ainda mais na quebra deste tabu, Patrícia, estudante de jornalismo da PUC-SP e estagiária da ELLE, é convidada a falar.
Pati, como é chamada pela editora Simone Esmanhotto, conta que após participar do Curso Abril de Jornalismo “caiu de pára-quedas” na redação da ELLE. Confessa que não entendia nada de moda e que realmente considerava o tema fútil. Até a primeira semana de trabalho. A estagiária conta como é difícil trabalhar com este tipo de jornalismo, que não é simplesmente saber que cor combina com o quê, ou se as bolsas grandes estão na moda ou não. Antes de chegar aos leitores, uma revista de moda busca diversas referências anteriores, analisa detalhadamente cada tipo de roupa e mostra de forma bastante clara como o vestuário é espelho cultural da sociedade na qual a revista se insere, além de saciar a curiosidade dos leitores com as tendências internacionais. Mais uma vez, não somente nos grandes desfiles de alta costura; nas ruas também.
Ao final foi aberto espaço para perguntas, onde foram abordados diversos temas, desde o jornalismo de moda como prestador de serviço até a carência de modelos negras. Após as perguntas os palestrantes ainda ficaram conversando com os alunos presentes por um tempo, trocando contatos, experiências, histórias e o entusiasmo em ver pessoas interessadas pelo jornalismo fashion.

2 comentários:

Rafael disse...

Oi, muito obrigado pela sua visita ao meu blog. Pois é, eu não me sentia muito feliz no Jornalismo, não... (foram seis anos nessa área, até que resolvi jogar tudo para o alto e ver essa coisa de ser comissário. Acho que me encontrei profissionalmente na aviação mesmo).

Escrever, agora, só por prazer no meu blog (risos...)

Estou na torcida para que a sua vocação seja mesmo na Comunicação e que voce tenha sucesso e felicidade.

Ah, eu tb já tive matérias que não foram publicadas, sem eu nem saber o porquê... (rs)

disse...

meu amor...não entendo ainda por que suas materias não foram publicadas...acho que você tem total direito de estar chateada...mas deixa isso pra lah...prometo q vou t fazer feliz d um jeito q vc vai eskecer tudo isso!!
te amo muito