Filósofo amador
Vou à cozinha e me sirvo de café
Sento-me e olho
Esta tarde completamente cinza
E começa nela
A minha viagem sem fim
Sem começo
Sem volta
Um rosto não sai dos meus pensamentos
Entretanto não é o seu
É um rosto novo
E ao mesmo tempo familiar
Sua expressão me faz sorrir e chorar
Simultaneamente
Continuo pensando
E, sem querer, concluo
Que este rosto está aqui
Devido à ausência de ti
Minha vontade agora
É levantar dessa cadeira
Jogar meu café na pia solenemente
Sair pela tarde gris
Está comprada a passagem de volta.
9 de novembro de 2007
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3 comentários:
Oie...
Então, achei o seu, vendo um comentário seu no Blog de uma amiga minha! ...Se eu não me engano foi no Intropectivo!
Belo texto, fantástico! ...
Bjos
Linda poesia!
Beijãoooo!
meu amor...cada dia escrevendo melhor...tomara q vc esteja voltando pra cá!!!
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