29 de junho de 2008

Infelizmente, o coração não entende o conceito de relógio...

Horas

Uma hora eu fico
Sentada pensando em você


Duas horas se vão
Com o pensamento longe...


Três horas esperando
O momento de te encontrar


Quatro horas...já?
Acho que cochilei e sonhei contigo


Cinco horas e não agüento
Ficar com o coração em silêncio


Seis horas, um quarto do meu dia
Gasto só pensando em você


Sete horas, sinto fome
E saudade também


Oito horas...não acredito!
Quando você enfim virá?


Nove horas, começo a perder os sentidos
Acho que preciso de um calmante


Dez horas aqui sentada
Já vi todas as revistas pelo menos cinco vezes


Onze horas, desespero
Realmente preciso daquele calmante!


Doze horas. Enfim adormeço
E espero que você venha me visitar
Nem que seja no mundo dos sonhos.

Pausa para os comercais! Visitem o meu mais novo cantinho, Cronnicas de Carol
http://cronnicasdecarol.blogspot.com
Um beijo a todos!

25 de junho de 2008

Não sei o porquê, mas esse poema, pra mim, parece um samba...rs

"Opinião"

Eu quero criticar
Criticar por criticar

Falar da sua roupa
Do seu jeito de andar

Eu quero criticar
Criticar por criticar

Comentar sobre a novela
E o quanto eu tenho que pagar

Eu quero criticar
Criticar por criticar

Discutir a sua vida
E o que tem para jantar

Eu quero criticar
Criticar por criticar

Dizer que a minha vizinha
Não quer colaborar

Eu quero criticar
Criticar por criticar

Criticar a minha crítica
E, enfim, me acabar.

21 de junho de 2008

Contente e tranqüila...finalmente...!

Mais uma xícara

Encha o copo
Sim, de novo!
Quero me afogar
Me perder
Nesta felicidade destilada
Livre de qualquer impureza

Eu quero aquela faca
Não, aquela menor mesmo...
Para fatiar
Para repartir
E distribuir
Todo o amor que eu sinto

Aumente o volume
Do rádio, da televisão...?
Isso não me interessa!
Simplesmente aumente
Se bem que não tenho nada a omitir
Esta música me encanta
Conta a minha vida
E esta já é um livro mesmo...

Agora sirva-me
Mais uma xícara de café...

Pensando melhor,
Não
Sirva leite com chocolate
Que nutrirá bem melhor
Meu mundo de fantasia.

18 de junho de 2008

De férias...mas postando da faculdade...rs

Fuga da realidade

Espera
Demora
Angústia
Menina chora
Menina grita
Ela implora
Não fita suas mãos
Pois não tem unhas
Roídas se foram

E somente a calma
Da noite bem dormida
Poderá
Trazê-la de volta.

16 de junho de 2008

Reflexão sobre um pensamento da minha outra metade...que viagem não é...rs

Olhos

Teus olhos tão escuros
Se confundem com a dor
E são remédio

Teus olhos tão escuros
Se confundem com a noite
E me relaxam

Teus olhos tão claros
Se confundem com o dia
E me animam

Teus olhos tão claros
Se confundem com o mar
E eu afundo

Meus olhos coloridos
Eclipsados de cor,
Me confundem...

10 de junho de 2008

Escrevi estes versos há um tempo atrás...e hoje voltei a lê-los e sorri feliz...!

Poema telefônico

1 amor para encarar a vida
2 braços para se perder
3 histórias divertidas
4 momentos pra se arrepender
5 amigos que sempre visitam
6 tias de consideração
7 entrevistas frustradas
8 filmes na sua coleção
9 copos no armário
0 visitas para usá-los

* , ilumine minha vida
# para esquecer o trabalho.

Gostaram da nova carinha do blog? Esqueci de perguntar no último post...rs

9 de junho de 2008

Homenagem a uma queridíssima aniversariante...!

A amiga que está perto


Todos os dias a encontro
Com ela sei que posso
Compartilhar minhas alegrias
Tristezas e neuras
Conto com ela quando preciso
Da ajuda que seja
Sua presença constante
Irradia alegria
E consegue mudar o dia

Nas horas difíceis
Segura a ansiedade
Para conseguir segurar a minha também
Ri das minhas piadas
Comenta as minhas palavras
Perdoa as minhas mancadas

Amiga de perto
Que vem de tão longe
Que nossa amizade
Permaneça sempre.



Happy birthday Glí! God bless you!

I´m very happy to be your friend...!

2 de junho de 2008

O título é o mesmo daquela música...contudo o sentimento é diferente...

Tarde vazia

Sem vontade
Me sento
E fito os livros
A televisão
A caneta e o papel

Sinceramente
Me foge o fogo
A intensidade
De buscar
Ou fazer qualquer coisa

O relógio não quer funcionar
Ou pelo menos parece que não
As horas duram dias, meses

E o pior de tudo
É que eu deveria estar
Aproveitando essas horas
Com a televisão
O papel e a caneta
Com os livros jogados sobre a minha cama

Vejo um sol tímido pela janela
Um sol que não esquenta
Minhas mãos permanecem geladas
E eu continuo
A olhar o horizonte
Em busca de uma resposta
Um sinal
Um toque no profundo do meu coração

Qualquer coisa que me faça
Levantar dessa cadeira
Erguer a cabeça
E voltar a viver.